sábado, 9 de março de 2013
De braços abertos
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Lisboa
Adoro Lisboa.
E mesmo depois de conhecê-la
gosto de descobri-la novamente
a cada esquina.
e tudo me espanta nela
e olho
como quem repousa o olhar
ainda sobre algo novo.
E o seu ar de novidade
deixa-me feliz.
Quando os meus olhos param
ao longo do rio
nas manhãs de sol
em que Lisboa ofusca
é toda luz
lugar sem igual.
Percorro a marginal
passo pelo Cais
de frente para a Praça
e só paro na Graça
com toda a graça que ela tem.
Continuo a sorrir
e repito
para quem tantas vezes me ouviu
"Lisboa é linda".
Sara Lamy 24/1/2012
E mesmo depois de conhecê-la
gosto de descobri-la novamente
a cada esquina.
e tudo me espanta nela
e olho
como quem repousa o olhar
ainda sobre algo novo.
E o seu ar de novidade
deixa-me feliz.
Quando os meus olhos param
ao longo do rio
nas manhãs de sol
em que Lisboa ofusca
é toda luz
lugar sem igual.
Percorro a marginal
passo pelo Cais
de frente para a Praça
e só paro na Graça
com toda a graça que ela tem.
Continuo a sorrir
e repito
para quem tantas vezes me ouviu
"Lisboa é linda".
Sara Lamy 24/1/2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
"Portugal sou eu"
Se critico sempre que me apetece, também acho que devo felicitar quando é merecido. É de iniciativas destas que Portugal precisa. Temos tudo para estar a par e até ser melhor que os outros. A qualidade sempre foi um imperativo em Portugal e continuará a ser se permitirem que o tecido empresarial se mantenha vivo. O Governo precisa de lembrar-se cada vez mais do que "é nosso" e os portugueses precisam continuar a acreditar naquilo que "é nosso". É de mensagens de esperança que Portugal precisa. Há dias estava no supermercado e na indecisão optei por pagar um bocadinho mais por um sal de produtores da Ria Formosa, do Algarve, minha terra natal, que bem precisa de ajuda, o arroz que tenho cá em casa é português e é mais barato do que outras marcas que existem no mercado. Conclusão: "Compre o que é nosso" e "Portugal sou eu", são garantias de qualidade e, acima de tudo, é solidariedade para com todos aqueles que continuam a trabalhar todos dias para ajudar Portugal.
14/12/2012
Sara Lamy
14/12/2012
Sara Lamy
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Esclavagismo
O que vivemos hoje é um estado de esclavagismo social. Exploram-se as potencialidades e a capacidade dos indivíduos até à exaustão, maximiza-se a sua produtividade até ao limite, e tirando-lhes o pão ou aquilo que comer, sabe-se à partida que alguém com fome trabalhará muito mais para ter um pedaço de pão do que aquele que trabalha de barriga cheia. E que se desengane quem acha que tudo isto é obra do acaso. Isto é pura teoria económica aplicada à sociedade. Afinal há pessoas geniais que estão por reconhecer (ironia). Tirando a Angela Merkel que agora vai ser reconhecida com um prémio Nobel da Paz pelo seu meritório contributo para a construção do projecto europeu (mais uma vez, ironia!). Bom afinal não temos que nos preocupar porque no Orçamento de Estado para o próximo ano está previsto um número exaustivo de medidas de Crescimento como explicava ontem o ministro da Economia, apoios sociais para quem tem fome, subsídios para quem não tem que comer... Ou seja, não se pense que o senhor não percebe nada de Economia, trata-se sim de uma rebuscada e até inovadora teoria económica, que o prezado senhor ministro estudou no Canadá, onde se encontrava antes de ter decido vir salvar a sua pátria. Quanto ao ministro das Finanças, tal como o senhor esclareceu, apenas está a retribuir o investimento que o Estado português fez na sua formação ao longo de anos. Portanto, caros amigos, não se alarmem porque estão nas mãos de pessoas de confiança com as melhores intenções. Salvar a pátria!
domingo, 9 de setembro de 2012
Mentiras
Reflexão do dia:
O amor só existe para três tipos de pessoas: os românticos, os escritores e os parvos. Logo, o amor é feito de minorias. E a maioria das vezes é uma mentira. Quem já não foi parvo, que atire a primeira pedra. Eu já.
Sara Lamy 9/9/2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Reflexão
Reflexão do dia:
A injúria e a ofensa são sim a forma mais bárbara de se viver em sociedade. Em sociedade vive-se com a diferença e acima de tudo aprende-se a respeitar a diferença. É o saber respeitar a diferença que faz de nós homens e mulheres civilizados. E é exactamente da falta de respeito e compreensão que nasce o ódio e a guerra, e isso sim é a maior barbárie e atentado a qualquer forma de humanismo. Saibam viver em sociedade e amem o próximo tal como ele é, esse sim é o maior espólio de uma nação evoluída.
Sara Lamy (23/8/2012)
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Deus
Entre nós
há um imenso campo de batalha.
Devastado,
destruído.
E tudo o que se parte
não volta a ser igual.
E tudo o que é colado,
é fragmentado
e não é uno.
E tudo o que foi
não tem retorno.
E o que Deus quis
os homens não compreendem.
E os homens pouco sabem de amor.
Eu compreendi.
E ontem fui feliz.
Hoje sou triste.
E amanhã não sei o que serei.
Sara Lamy (22/8/2012)
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